Boas práticas no gerenciamento de resíduos em estabelecimentos comerciais: estudo de caso em lanchonete
Resumo
A urbanização e o consumo humano aumentaram a produção de resíduos sólidos urbanos a níveis alarmantes no Brasil. Apenas 4% desses resíduos são reciclados, devido principalmente à falta de segregação adequada na fonte. Estabelecimentos comerciais, como restaurantes e lanchonetes, geram uma grande quantidade de resíduos, e para minimizar os impactos ambientais negativos gerados pela segregação incorreta, deve ser promovido o diálogo e treinamento contínuo com os colaboradores, além de ações de educação ambiental. Neste sentido, o presente estudo visou a educação ambiental de colaboradores de uma lanchonete localizada na Região Sul do município de São Paulo, com a finalidade de implementar a segregação, acondicionamento e identificação dos resíduos gerados no local. De acordo com os resultados, este estudo contribuiu para melhoria do gerenciamento de resíduos sólidos na lanchonete e consequentemente para a sustentabilidade global.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (Português)Referências
Akihito Sudi Lutif, H., De Oliveira, T., & Gonçalves, M. Educação ambiental em escolas aplicada aos resíduos sólidos urbanos: uma revisão sistemática (2023). Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista – ENCITEC, 13 (n. 3), 11-29.
Abrema. (2024). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. 2024. Disponível em: https://www.abrema.org.br/panorama/. Acesso em: 03/01/2025.
Carneiro, C. L. (2014). Gerenciamento integrado de resíduos sólidos e sua aplicabilidade em produção de refeições: um diálogo interdisciplinar. Holos, 1(30), 68-74.
Ecourbs (2024). Ecourbs Ambental. Disponível em: https://www.ecourbis.com.br/. Acesso em 12/06/24.
Florian, S. D. U., Navarro, L. M., & Torres-Benitez, A. (2023). Manejo de residuos sólidos en establecimientos comerciales: el caso de un restaurante urbano en la región central de Colombia. Revista de Gestão Social e Ambiental, 17(1), e03107.
Gandra, A. (2022). Índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%, diz Abrelpe, Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/indice-de-reciclagem-no-brasil-e-de-4-diz-abrelpe. Acesso em: 26/02/24.
Giatti, L.L, Gutberlet, J., Toledo, R.F.D, & Santos F. N. P. D. (2021). Pesquisa participativa reconectando diversidade: democracia de saberes para a sustentabilidade. Estudos avançados, 35, 237-254.
Gonçalves, L. C., Silveira, C. S., Pereira, M. C., & Helbig, E. (2018). Sustentabilidade ambiental em restaurantes comerciais da Zona Central de Pelotas- RS. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 7(2), 525–539.
Jacobi, P. R., Tristão, M., & Franco, M. I. G. C. (2009). A função social da educação ambiental nas práticas colaborativas: participação e engajamento. Cadernos Cedes, 29, 63-79.
Landry, C., Smith, T. A., &Turner, D. (2018). Food waste and food retail density. Journal of Food Products Marketing, 24 (5), 632-653.
Mazzonetto, A. W., Carniel, R. B. F., Catala, L. B., & Pedro, A. C. (2021). Avaliação do potencial energético dos resíduos orgânicos de um restaurante de Tietê/SP – um estudo de caso. Bioenergia em revista: diálogos, 11(1), 58-77.
Pereira, V. R., & Fiore, F. A. (2022). Fatores influenciadores da segregação de resíduos orgânicos na fonte geradora para a viabilização de sistemas de compostagem. Engenharia Sanitária e Ambiental, 27, 643-652.
Pistorello, J., Conto, S. M., & Zaro, M. (2015). Geração de resíduos sólidos em um restaurante de um hotel da Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul, Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, 20 (3), 337-346.
Oliveira, B. O. S., & Souza, N. R. (2028). Gestão de resíduos sólidos em três restaurantes comerciais de Humaitá- AM. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 7 (3), 679–694.
Prefeitura de São Paulo. (2016). Caderno de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras Quadro Analítico. Jabaquara, São Paulo. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/QA-JA.pdf. Acesso em: 25/07/24.
Prefeitura de São Paulo. (2022). População-dado, São Paulo. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenciamento/desenvolvimento_urbano/dados_estatisticos/info_cidade/demografia/index.php?p=260265. Acesso em: 25/07/24.
São Paulo (Município). Lei 13.478 de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a organização do Sistema de Limpeza Urbana do Município de São Paulo; cria e estrutura seu órgão regulador; autoriza o Poder Público a delegar a execução dos serviços públicos mediante concessão ou permissão; institui a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD, a Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - TRSS e a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana - FISLURB; cria o Fundo Municipal de Limpeza Urbana - FMLU, e dá outras providências. Disponível em: https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-13478-de-30-de-dezembro-de-2002. Acesso em: 14/06/24.
Santiago, L. A., Ramos, S. A. ., & Batista, J. A. . (2022). Analysis of waste production and sustainability actions in a Popular Restaurant in the city of Belo Horizonte. Research, Society and Development, 11(1), e56811125244.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2025 Brisa Maria Fregonesi
Educação Ambiental (Brasil) | ISSN: 2675-3782
Revista sob Licença Creative Commons
